2 de março de 2012

“We are Motörhead and we play rock'n roll”

O show deles não tem introdução, desenvolvimento e um fim brochante. Não há construção de um “climinha” que se arrasta por melosos minutos até a explosão do clímax. Não. Simplesmente, “We are Motörhead and we play rock ‘fucking’ roll”, 1, 2, 3 e o mundo acaba. Lemmy evoca a atitude dos anos 50, a geração rock mais “despirocada” da história, e uma humildade única. A pegada punk de Mikkey Dee. A base perfeita e os riifs redondos de Phil Campbell. Porra, isso é rock n roll!

O trem nunca pára. A noite inteira um barulho ensurdecedor. É simples, é complexo. Impressão errada ao sentir um “cheiro” de blues? Talvez pelo Jack Daniels. Influências variadas para algo que, à pimeira vista, parece tão simples.

Escutar Stay clean exorciza todo estresse cotidiano. Ace of spades e outros clássicos nos dão uma lição do que é rock em tempos em que tudo é considerado rock. O que dizer da matadora, fenomenal e “porradíssima” versão de Overkill?

Na boa, o buraco é mais embaixo. Beeeeem embaixo. Não há frescura de palco com decoração high tech ou superficialidades outras. Três caras que ensurdecem uma multidão. Apenas Isso. Isso é Motörhead.
-Lemmy is God-

Fonte: coluna blues rock

Um comentário:

  1. Eu também gosto do Motorheaad e é um trem difícil de ser parado. Tbm gosto de apresentações normais e pauleiras como o Rock deve ser, simples mas louco. Eu adoro o Kiss, mas seus shows são um exagero

    Um abraço e até a próxima.

    http://destroyerockcity.blogspot.com

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